Candidas auris: Hospital Otávio de Freitas confirma novo caso e suspende admissões na sala vermelha

Candidas auris: Hospital Otávio de Freitas confirma novo caso e suspende admissões na sala vermelha

 




Cerca de 15 dias após a confirmação do primeiro caso de Candida auris em Pernambuco neste ano, a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, nesta quarta-feira (5), uma nova infecção pelo superfungo no Estado. O caso também foi registrado no Hospital Otávio de Freitas (HOF).

Com alta taxa de mortalidade e resistência a medicamentos, o Candida auris foi identificado em uma paciente de 29 anos, do sexo feminino, que não teve o estado de saúde revelado.

De acordo com a SES-PE, a paciente fazia parte do grupo de monitoramento que estava sendo acompanhado após a identificação do primeiro caso no hospital.

Para diminuir o risco de novas contaminações na unidade, o Hospital Otávio de Freitas, em conjunto com a Central Estadual de Regulação de Leitos, anunciaram a suspensão de novas admissões na sala vermelha do hospital. A medida seguirá em vigor até esta quinta-feira (6).

Além disso, os pacientes que já estão no setor deverão ser submetidos a exames por meio da coleta de swab. O objetivo é realizar a testagem para detecção de colonização para o fungo.

A decisão foi tomada levando em consideração que a paciente infectada com o superfungo passou pela sala vermelha antes de ir para a UTI.

No local, também serão intensificados os procedimentos de limpeza e desinfecção.

O procedimento será realizado de acordo com as orientações emitidas pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), em articulação com a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do Otávio de Freitas.

Prevenção e controle
Segundo a Secretaria de Saúde, algumas medidas de prevenção e controle da transmissão de C. auris podem ser executadas em estabelecimentos de saúde. São elas:

  • Treinamento constante dos profissionais de saúde e dos trabalhadores responsáveis pela limpeza do hospital;
  • Higienização correta e periódica das mãos;
  • Uso apropriado de equipamento de proteção individual;
  • Isolamento de casos confirmados;
  • Intensificação da limpeza e desinfecção de todo ambiente hospitalar com produto sanitizantes preconizados, como o peróxido de hidrogênio;
  • Monitoramento ambiental com coleta de amostras de superfícies e equipamentos utilizados nos setores onde se identificaram os casos positivos.

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