“O Náutico até começou bem o jogo, equilibrado, criando oportunidades, como uma importante com Victor Ferraz. Mas, aos poucos, o Grêmio foi crescendo, tomando conta do meio. Jogar contra eles aqui é difícil. Perdemos um pouco da transição ofensiva pelo adiantamento das linhas deles. Abriram o placar com um belíssimo chute”, afirmou o técnico.
“No segundo tempo, quando o jogo estava bem equilibrado também, voltamos a sofrer um gol de bola parada. Não no primeiro, mas no segundo momento. Aí praticamente definiu a partida”, completou.
O próximo jogo do Náutico é no dia 17 de julho, contra a Chapecoense, nos Aflitos. Os catarinenses estão com a mesma pontuação do Timbu, mas em 15º, por conta do saldo de gols. “Temos um confronto mais do que direto e o apoio do torcedor tem de ser absoluto. Um jogo de seis pontos. Ganhando, voltamos a nos distanciar da zona de rebaixamento”, apontou.
Em meio aos rumores de uma transferência para o Esteghlal, do Irã, o meia Jean Carlos, que chegou a se despedir do Náutico na rodada anterior, contra o Novorizontino, entrou em campo perante o Grêmio e, quanto ao próximo duelo, ainda não tem situação definida. Imbróglio que Roberto aguarda um desfecho em breve.
“A situação de Jean precisa ser definida pela diretoria, pelo executivo (de futebol). Eles que estão por dentro do assunto. A atuação dele hoje não foi nem próxima da que foi no jogo passado, mas não posso dizer que foi pelo fato de estar com a cabeça ruim. Quando o jogo começa, todos procuram fazer o melhor. A diferença é que enfrentamos um adversário mais qualificado”, frisou.
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