ABI quer apurar se crime contra jornalista da Globo tem ligação com trabalho

 

O jornalista Gabriel Luiz, repórter da Globo em Brasília, foi alvo de dois criminosos na noite da última quinta-feira (14). Ele levou dez facadas, que atingiram o pulmão, diafragma e pâncreas. Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) exigiu respostas da polícia.

A entidade pediu uma apuração rigorosa sobre o caso. “Não se sabe ainda se o crime – gravado por câmeras de vídeo – tem relação com a atividade profissional de Gabriel, mas ele se insere num quadro inaceitável de hostilidade a jornalistas e de crescimento da violência no País, estimulado pelo governo federal”, declarou.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), analisou: “É importante ressaltar dois pontos: a violência empregada contra a vítima e o local onde o crime ocorreu, uma região de baixa criminalidade”.

“A Abraji repudia a violência cometida contra o jornalista e pede rigor por parte das autoridades do Distrito Federal na apuração do episódio, com especial atenção para a possibilidade de o crime ter ocorrido em decorrência do exercício da profissão. Gabriel Luiz tem histórico de reportagens investigativas”, salientou.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) reforçou: “Diante da escalada da violência contra jornalistas no Brasil, é preciso uma averiguação criteriosa da motivação do crime, para que seja esclarecido se está vinculado ao exercício profissional”.

“A Fenaj reitera seu repúdio à violência, em especial a praticada contra profissionais da imprensa, que cumprem o importante papel de levar informações verdadeiras à sociedade”, finalizou.

 

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