Greve da UEPB completa três semanas com negociação travada

Greve da UEPB completa três semanas com negociação travada

 

A paralisação dos docentes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) chega à terceira semana sem solução, e as aulas continuam suspensas.


Os representantes da categoria participaram de uma reunião, na última terça-feira (7), com o governo para discutir os pontos da greve, mas não houve avanços significativos. Entre as reivindicações estão atrasos de pagamento e a redução do orçamento da instituição.

Segundo a presidente da Associação dos Docentes (ADUEPB), Elizabeth Vale, a reunião não trouxe mudanças.

"Não teve avanço. Não teve avanço nenhum, porque os secretários se colocaram lá, discutiram com o governo apenas a pauta sobre o retroativo das progressões funcionais e permaneceram com a mesma proposta: 40% de deságio, com atualização utilizando como indexador o INPC, inclusive o mais baixo".

Ela ainda ressaltou que outras demandas permanecem sem resposta. "O movimento tem dito que os outros pontos de pauta são extremamente importantes e o que a gente quer do governo é que finalize para uma proposta de acordo que ela pode ser definida e trabalhada", afirmou.

Sobre a greve

A paralisação começou em 22 de setembro e envolve diferentes reivindicações. Os docentes pedem o pagamento retroativo das progressões funcionais, melhorias nas condições de trabalho e concursos públicos para suprir a falta de professores em diversas turmas.

A redução do orçamento da UEPB também é apontada como motivo para a greve, já que impacta a contratação de novos docentes e a manutenção de atividades na universidade.

O JORNAL DA PARAÍBA procurou o Governo do Estado para saber sobre a continuidade da paralisação, mas até o momento não recebeu resposta.

 

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