Os partidos que apoiam a ação são: PSDB, Solidariedade, Progressistas, União Brasil, PRD, Republicanos, Podemos e Avante. Entre eles, três fazem parte da base governista e ocupam cargos em ministérios na Esplanada.
No União Brasil, o deputado Celso Sabino lidera o Ministério do Turismo,
enquanto a pasta das Comunicações é comandada por Frederico Siqueira
Filho, também ligado ao partido. A sigla ainda indicou Waldez Góes (PDT)
para o Desenvolvimento Regional. Progressistas e Republicanos têm um
ministério cada, respectivamente de Esportes e de Portos e Aeroportos.
A judicialização da disputa sobre o IOF intensificou o embate entre
Executivo e Legislativo. Nesta quarta-feira, em entrevista ao Jornal da
Manhã, da TV Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que
recorreu aos decretos para garantir governabilidade e defender a
prerrogativa do Executivo:
— O presidente tem que governar o país, e decreto é coisa do presidente. Você pode ter um decreto legislativo quando há inconstitucionalidade. O governo tem o direito de propor ajustes no IOF, sim. Estamos propondo um reajuste tributário para beneficiar os mais pobres. O dado concreto é que os interesses de poucos prevaleceram na Câmara e no Senado, o que é um absurdo — declarou.
Para os partidos, o Congresso agiu corretamente ao barrar os aumentos do
imposto feitos sem passar pelo devido processo legislativo e a ação no
STF visa preservar a segurança jurídica, o equilíbrio fiscal e o
respeito à Constituição.