Oito porcento. Este é o aproveitamento do Sport passadas oito rodadas do Campeonato Brasileiro da Série A. Número que coloca a equipe da Praça da Bandeira dentro de uma lista negativa, desde que a competição passou a ser disputada em pontos corridos com 20 clubes, em 2006. Em 19 edições, apenas um time teve início pior que o dos pernambucanos.
Em 2011, o Athletico-PR somou apenas um ponto depois de oito jogos, além de acumular um saldo negativo de 11 gols. Ao fim da Série A, o Furacão acabou rebaixado com 41 pontos, na 17ª colocação.
Até o momento, o Sport acumula dois pontos no Brasileirão. O clube ficou no empate com São Paulo e Fortaleza, e perdeu para Palmeiras, Vasco, RB Bragantino, Corinthians, Fluminense e Cruzeiro. No recorte, marcou quatro gols e sofreu 14. Ou seja, tem um saldo negativo de dez gols.
Tal campanha no quesito pontos é igual a de duas outras equipes: Atlético-GO, de 2012, e Fortaleza, de 2022. Enquanto o Dragão foi rebaixado ao término do campeonato, com 30 pontos, o Leão do Pici não só conseguiu a permanência como se classificou para a Libertadores, com 55 pontos, na oitava posição, após arrancada incrível sob o comando de Vojvoda.
Indo além da pontuação, de 2006 para cá somente seis equipes conseguiram escapar da degola depois de fechar a rodada de número oito na lanterna da competição. Fazem companhia ao já citado Fortaleza, Fluminense (2008), Botafogo (2009), Atlético-GO (2010), Coritiba (2014) e o Vitória (2024).
Vale salientar que em 2013, a Portuguesa chegou a terminar o Brasileiro em 13º, mas acabou rebaixada após perder quatro pontos, por conta da escalação irregular de um atleta.
Depois da goleada sofrida perante o Cruzeiro, em plena Ilha do Retiro, o Sport terá a semana livre para se preparar para mais um compromisso sob o comando de António Oliveira. No sábado (17), o Rubro-negro faz clássico nordestino com o Ceará, às 16h, pela 9ª rodada.
Lanternas do Brasileirão após oito rodadas
2006 (Santa Cruz) - três pontos (caiu com 28 pontos);
2007 (América-RN) - quatro pontos (caiu com 17 pontos);
2008 (Fluminense) - três pontos (terminou em 14º, com 45 pontos);
2009 (Botafogo) - seis pontos (terminou 15º, com 47 pontos);
2010 (Atlético-GO) - quatro pontos (terminou 16º, com 42 pontos pontos);
2011 (Athletico-PR) - um ponto (caiu com 41 pontos);
2012 (Atlético-GO) - dois pontos (caiu com 30 pontos);
2013 (Portuguesa)* - três pontos (caiu com 44 pontos);
2014 (Coritiba) - quatro pontos (terminou 14º, com 47 pontos);
2015 (Vasco) - três pontos (caiu com 41 pontos);
2016 (América-MG) - cinco pontos (caiu com 28 pontos);
2017 (Avaí) - cinco pontos (caiu com 43 pontos);
2018 (Paraná) - três pontos (caiu com 23 pontos);
2019 (Avaí) - quatro pontos (caiu com 20 pontos);
2020 (Goiás) - quatro pontos (caiu com 37 pontos);
2021 (Chapecoense) - quatro pontos (caiu com 15 pontos);
2022 (Fortaleza) - dois pontos (terminou em 8º, com 55 pontos);
2023 (Coritiba) - três pontos (caiu com 30 pontos);
2024 (Vitória) - três pontos (terminou em 11º, com 47 pontos).