A pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE), em parceria com a Folha de Pernambuco, sobre o Recife, revelou como o apoio de figuras políticas influencia a escolha dos eleitores para a eleição de prefeito na cidade.
O apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumenta as chances de voto em um candidato para 50% dos eleitores consultados, o que representa uma alta em relação à pesquisa anterior, realizada de 24 a 26 de agosto, quando 45% indicaram essa preferência.
Além disso, 28% afirmam que o apoio do ex-presidente não alteraria seu voto (antes eram 36%), enquanto 20% dizem que diminuiria as chances (antes eram 18%.
Não sabem ou não responderam somam 2%, mesmo percentual da pesquisa anterior. O chefe do Executivo apoia o prefeito do Recife, João Campos (PSB).
Por outro lado, o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aumentaria as chances de voto em um postulante para 27%, enquanto na última pesquisa esse número era 22%.
Para 14%, o apoio do ex-gestor não alteraria seu voto, enquanto na última pesquisa esse número era 20%.
Já 58% dos entrevistados disseram que uma aliança com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) diminuiria as chances de voto em um prefeiturável, antes eram 56%.
Não sabem ou não responderam somam 1% (antes eram 2%). O liberal está no palanque do seu ex-ministro Gilson Machado (PL).
Uma aliança com a governadora Raquel Lyra (PSDB) aumenta as chances de voto em um postulante para 22% dos entrevistados, um crescimento de 6% em relação ao levantamento anterior.
Outros 39% disseram que o apoio não alteraria sua decisão, antes eram 48%.
Por outro lado, 37% citaram que o apoio da governadora diminuiria suas chances de votar em um candidato, antes eram 33%.
Não sabem ou não responderam somam 3%, mesmo percentual da amostragem anterior. A tucana apoia seu ex-secretário Daniel Coelho (PSD).
Segundo turno
A pesquisa também os cenários de simulação de segundo turno. Em um cenário de enfrentamento entre João e Gilson, 84% mencionaram o prefeito, mesmo percentual da última amostragem. Já 12% mencionaram o ex-ministro. Em agosto, eram 9%.
Outros 2% disseram que votariam em nenhum, branco ou nulo (antes eram 6%) e 2% não sabiam ou não responderam (antes era 1%).
No cenário de enfrentamento entre João e Daniel, o socialista soma 82% (antes eram 81%). Já Coelho, por sua vez, alcança 10% (antes eram 11%).
Os eleitores que declararam votar nulo, branco ou que não escolheriam nenhum dos candidatos é de 5% (antes eram 6%). Não sabem ou não responderam alcançaram 3% (antes eram 2%).
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