A doação ocorreu no auditório do Banco do Brasil, no Bairro do Recife. O objetivo é a criação de novos laboratórios de informática em todo o Estado.
A iniciativa faz parte do programa Computadores para Inclusão, que tem um viés sustentável e destina máquinas que não seriam mais utilizadas em órgãos públicos para organizações sociais e escolas públicas para utilização em iniciativas de inclusão digital no Brasil.
Os equipamentos passam pelos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRC), onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área.
Além das doações, o ministro acompanhou a cerimônia de entrega de 150 certificados para os estudantes que concluíram cursos pelo CRC. Este ano, foram formados cerca de 15 mil alunos em todo o Brasil.
De acordo com o ministro Juscelino Filho, dos R$ 28 milhões do Novo Pac (Programa de Aceleração do Crescimento) disponibilizados para a área de inclusão digital e conectividade, R$ 8,5 milhões serão destinados para o Programa de Conectividade nas Escolas.
A expectativa é de que, até 2026, 100% das escolas públicas municipais e estaduais tenham banda larga disponível para os estudantes.
“Tem muita escola que já tem internet, mas a maioria só quem usa é a administração. Nós vamos colocar infraestrutura e rede interna Wi-Fi para todas essas escolas. Vamos colocar laboratórios que oferecem conteúdo pedagógico através desses equipamentos de forma digital”, pontuou.
Os ministros André de Paula (Pesca e Aquicultura) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), também estiveram presentes.
Blitz
Juscelino Filho também participou do encerramento da Blitz da Telefonia Móvel no Recife que tem como objetivo medir a qualidade e velocidade de conexão de 4G e 5G.
Desde a última segunda (12), a fiscalização está sendo realizada em vários pontos da capital pernambucana e das cidades de Jaboatão dos Guararapes e Olinda, na Região Metropolitana.
A iniciativa é realizada pelo Ministério das Comunicações em conjunto com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e conta com a participação das operadoras de telefonia móvel.
A Blitz faz parte do Programa Nacional de Melhoria da Cobertura e da Qualidade da Banda Larga Móvel, o ConectaBR, que visa garantir aos brasileiros a ampliação da cobertura, a melhoria da qualidade na prestação de serviço e a redação das desigualdades regionais.
"Essa Blitz veio de uma política pública que estabelecemos no ano passado no ministério, justamente por conta de muitas reclamações que estavam tendo em vários estados e várias capitais. Alguns estados chegaram a ter instalação de CPI da Telefonia Móvel em assembleias legislativas ou em câmaras municipais nas capitais”, afirmou Juscelino Filho.
Além de mensurar a qualidade, foram estabelecidos novos critérios mínimos de 10 mbps para a tecnologia 4G e 100 mbps para o 5G.
“Nós também ampliamos a área mínima de cobertura. Antes as operadoras tinham a obrigação de atender a cobertura em até 80% do território daquela cidade. Com isso, muitas áreas periféricas ficavam sem cobertura e a população ficava sem ter acesso a esse serviço. Nós ampliamos para 95% da área”, ressaltou o ministro.
A partir da mensuração, a Anatel emitirá um relatório para o ministério apontando a situação de rede em todas as localidades fiscalizadas. Após isso, o órgão notifica as operadoras para que elas resolvam os problemas identificados.
“Se estabelece um prazo de seis meses para que as operadoras possam estar fazendo as ações de campo, buscando melhorar o serviço para a população. Após os seis meses, a equipe da agência retorna para fazer a mesma rota com a blitz e verificar se as operadoras tomaram providências", disse Filho.
Desde 2023, o programa já passou pelas capitais Brasília, no Distrito Federal; Macapá, no Amapá; Natal, no Rio Grande do Norte; Cuiabá, no Mato Grosso; São Luís, no Maranhão; Belém, no Pará; Fortaleza, no Ceará; João Pessoa, na Paraíba; Teresina, no Piauí; São Paulo; Rio de Janeiro e cidade de Timon, no Maranhão.
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