Policiais Civis de Pernambuco anunciam paralisação de 24h nesta quarta-feira (3)

 

Em assembleia durante a noite dessa terça-feira (2), os  policiais civis de Pernambuco votaram em maioria pela rejeição da proposta de reajuste salarial oferecida pelo Governo do Estado e decidiram iniciar uma paralisação de 24 horas a partir das 7h desta quarta-feira (3).

A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), em Santo Amaro, região central do Recife. Durante a deliberação, o grupo também optou pela realização de uma nova operação padrão. 

De acordo Áureo Cisneiros, presidente do Sinpol-PE, a classe sofre com falta de efetivo, estruturas precárias e salários abaixo da média nacional.

"Diante dessa intransigência do governo, os policiais civis decidiram por uma nova paralisação de 24 horas e operação padrão. É inadmissível que uma das melhores polícias civis do país receba o pior salário e não tenha condições de trabalho", destacou.

Segundo o sindicato, ainda durante a campanha eleitoral, a atual governadora Raquel Lyra assinou um termo de compromisso prometendo estruturar e valorizar os  policiais. 

Os delegados já haviam rejeitado a proposta de aumento salarial na mesa de negociação. No entanto, o Governo solicitou que a Associação dos Delegados de Polícia De Pernambuco (Adeppe) levasse a proposta à categoria, em assembleia marcada para a próxima terça-feira.

Proposta
Em nota, o Governo do Estado propôs uma “recomposição salarial para o quadriênio 2023/2026, garantindo que nenhum servidor terá ganhos inferiores à inflação no período, com reajustes médios na ordem de 20%”.

Segundo o Governo, “a proposta apresentada contempla todos os níveis de carreira dos servidores, com reajustes lineares e adequação dos intervalos da Grade Salarial do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS)”.

Manifestação
No dia 11 deste mês, os policiais irão realizar uma caminhada até o Palácio do Campo das Princesas, quando serão entregues todos os Programas de Jornadas Extras da Segurança (PJES).

"Onde o governo tiver uma agenda pública, o Sinpol estará presente", reforçou Cisneiros.

 

 

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