O Partido Progressistas no Recife mostrou a dimensão que tem. A convenção municipal que ontem referendou o nome do deputado federal Lula da Fonte para dirigir o diretório na capital extrapolou os limites do Estado. Havia deputados do Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. Até o ministro dos Esportes, André Fufuca, prefeitos e outros líderes. Das mais variadas legendas.
O encontro aconteceu em meio às discussões que devem traçar a rota da sigla para as eleições deste ano. Sem perder 2026 de vista. O partido discute se continua na base do Governo Raquel Lyra (PSDB) ou se fica com o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Candidatura própria não está descartada. O ato atingiu o objetivo do presidente estadual do PP, deputado Eduardo da Fonte: expor que os outros grupos precisam do potencial do Progressistas.
A governadora entendeu o recado. Participou do primeiro evento político-partidário deste ano. Destacou o potencial de Lula da Fonte, em seu primeiro mandato. Disse estar construindo uma parceria sólida com a legenda desde o segundo turno das eleições. Ressaltou o crescimento firme do PP. Estava com os secretários da Casa Civil, Túlio Vilaça, e de Turismo, Daniel Coelho.
O prefeito do Recife também entendeu o recado. Seu irmão, o deputado federal Pedro Campos, marcou presença. Destacou a capacidade de aglutinar. Relembrou que PP e PSB andam juntos desde a união entre o avô de Lula da Fonte, Carlos Wilson, e seu bisavô Miguel Arraes. Desde Eduardo da Fonte e Eduardo Campos. Pontuou que o caminho de ambos é longo e aposta que os dois ainda se encontrarão muitas vezes. Estava com os deputados Rodrigo Farias e Sileno Guedes, presidente estadual do PSB.
