O Brasil foi o último país a assistir ao eclipse, no período da tarde, e o seu ponto máximo teve cerca de cinco minutos. Já em Pernambuco o fenômeno pôde ser visto na sua forma anular e a cobertura do disco solar na capital chegou a 92,2% no ponto máximo do eclipse.
No Observatório Astronômico do Alto da Sé, a curiosidade em observar com mais nitidez o fenômeno, reuniu famílias e amigos. A exemplo do estudante Oscar Muniz, 23 anos, animado para o evento, considerado por ele como um momento especial.
“Nós sempre observamos isso nos filmes, então é uma coisa que a gente quer ver justamente por ser uma experiência única” disse.
E a servidora pública Jeanne Lima, 41 anos, nunca tinha visitado o Alto
da Sé e achou que a oportunidade se tornaria mais especial no dia do
eclipse. “Estou aproveitando o momento com a família. É algo novo pra
mim também, eu nunca tinha visto”, disse a servidora.
Carnaval para assistir ao eclipse
E como não poderia deixar de ser, já que tudo em Olinda combina com
Frevo, quem esteve no Observatório pôde curtir o fenômeno com máscaras
carnavalescas disponibilizadas pelo espaço.
A ação, uma medida de segurança para observação do sol, ganhou
inspiração da La Ursa, um dos simbolos da Folia de Momo no Estado.
"Esperávamos muita gente, mas não tanto assim", enfatizou Clarissa
Manguinho, monitora do Observatório. Ela completa afirmando que a ideia
das máscaras era para "trazer um pouco da Cultura pernambucana", além de
proteger a visão. "Pode ter risco de queimaduras, até cegueira,
permanente ou temporária. Então, essas lentes especiais que temos aqui,
servem para poder observar o disco solar”, completou.
Nuvens atrapalharam início do eclipse
Por causa da formação de nuvens, não foi possível observar o início do
eclipse. Alguns presentes no local se mostraram frustrados.
Apesar da espera de algumas horas para ver o eclipse, por volta das 17h, foi possível observar parte do fenômeno do eclipse solar em Olinda.