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A psicóloga Natália Mingoni Ponte, 39, usou as redes sociais para comemorar a absolvição na morte do filho Joaquim Ponte Marques, 3, ocorrida em 2013. Ela era acuada de omissão, mas o Tribunal do Júri, realizado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a considerou inocente.
Após seis dias de julgamento, Natália postou duas fotos com as palavras "absolvida" e "absolvição" em destaque, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Nos comentários, o marido, Rodrigo Batista, destacou a importância de "seguir em frente sem olhar para trás" e parabenizou a mulher pelo aniversário de 39 anos.
"É necessário seguir em frente sem olhar para trás, o que passou, passou", disse ele, que mora com Natália em São João da Barra, no interior de São Paulo.
No entendimento do Ministério Público, rejeitado pelo tribunal, Natália sabia do histórico de uso de drogas e comportamento violento do ex-companheiro e tinha capacidade para afastar Joaquim do convívio de Guilherme Raymo Longo.
Condenado a 40 anos de prisão, Longo matou o enteado, que era diabético, com uma alta dosagem de insulina (166 unidades), dentro de casa. Em seguida, jogou o corpo do garoto em um córrego próximo da residência em que a família vivia. O corpo de Joaquim só foi encontrado em um rio, cinco dias após ser dado como desaparecido.
A condenação de Longo incluiu acusações de homicídio qualificado por motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel. O réu já estava cumprindo pena desde 2018, quando foi detido pela Polícia Internacional (Interpol) na Espanha e extraditado para o Brasil após uma reportagem exibida no programa Fantástico da TV Globo.