Um segundo suspeito de envolvimento na morte do turista alemão Werner Duysen, de 81 anos, no Centro do Recife, foi preso neste sábado (25) no bairro de Campo Grande, na Zona Norte do Recife. A prisão acontece mais de dois meses após o latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido por volta das 11h do dia 8 de dezembro passado na avenida Dantas Barreto, no Pátio do Carmo, bairro de Santo Antônio, nas proximidades da Basílica do Carmo.
A prisão ocorreu no fim da tarde, por volta das 17h30, perto do Clube das Pás e foi realizada por agentes da Companhia Independente de Policiamento com Motocicletas (CIPMoto), conhecida como Rocam. Já havia um mandado de prisão preventiva expedido, em 23 de dezembro, contra o homem, que tem 22 anos e é conhecido pelo apelido de Marcilinho.
"Recebemos informações de moradores de que estava na área e fomos em
diligência", informou o comandante da CIPMoto, major André
Leite. Segundo o comandante, Marcilinho, que está a pé, disse estar
cansado de se esconder e que teria saído essa tarde para praticar
assaltos de celulares e de joias de transeuntes.
O suspeito foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Everardo
Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife, para onde também foi
levado o primeiro suspeito, conhecido como Jonas, preso alguns dias após
a morte do turista. A prisão de Jonas, 27 anos, foi no mesmo local, no
Centro do Recife, quando praticava outro roubo e foi também flagrado com
os óculos do alemão. À época da prisão, ele denunciou Marcilinho e mais
dois outros homens como também envolvidos no latrocínio (roubo seguido
de morte) do turista. Atualmente Jonas está detido no Presídio de
Igarassu, também no Grande Recife.
Marcilinho e Jonas podem pegar, pelo crime de latrocínio, de 20 a 30 anos de prisão.
Werner e o companheiro, o também alemão Wolfang Werner Duysen Gurkasch, de 79 anos, estavam passeando pelo Centro do Recife quando ocorreu o crime. O casal havia chegado em um cruzeiro que atracou no Porto do Recife. No roubo, o alemão caiu, sofreu uma pancada na cabeça, foi hospitalizado, mas faleceu seis dias depois.