Jovem morre ao ser atingida por disparo acidental de arma do irmão policial em SP

 

A jovem Maria Vitória Carmello, de 18 anos, morreu nesta quinta-feira, 16, em Botucatu (SP), após ser atingida por um disparo acidental da arma de seu irmão, de 28 anos, que é policial civil. A vítima estava filmando o irmão enquanto ele limpava a arma, a pedido dele, quando o acidente aconteceu. 

O caso foi divulgado pelo Jornal TEM Notícias 1ª Edição. Ao veículo, a autoridade policial à frente da ocorrência confirmou que tratou-se de um tiro acidental. 

De acordo com a Polícia Civil, o policial estava em casa com a família e ao manusear a arma para limpar, por volta de 18h desta quinta, ele pediu para irmã filmá-lo, na área da cozinha. Esse teria sido o momento em que o revólver disparou acidentalmente e acertou Maria Vitória, conforme relatou o irmão.

Segundo o jornal, a bala atingiu a região do pescoço da vítima. Ela foi socorrida e encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o pronto-socorro do Hospital das Clínicas, mas não resistiu e morreu.

O irmão dela foi encaminhado para delegacia ainda na quinta-feira e prestou depoimento. Os policiais militares que atenderam a ocorrência informaram que ele estava um pouco alterado, com indícios de ter consumido bebida alcoólica. O policial confirmou o consumo em depoimento e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) também apontou que ele realmente teria ingerido bebida. 

O delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte, reforçou que o tiro acidental, mas que o caso foi registrado como homicídio doloso, devido as circunstâncias em que ocorreu. "Foi um tiro acidental, mas diante das circunstâncias, do falecimento da vítima e do autor se apresentar no plantão, ele foi autuado em flagrante delito por homicídio doloso, o chamado dolo eventual, em que assumiu o risco de produzir o resultado. Infelizmente, ele veio a atingir a própria irmã", disse ele ao Jornal TEM Notícias 1ª Edição. 

Segundo a autoridade policial, o irmão da vítima estava cumprindo a fase da academia de polícia em São Paulo, até ser designado a uma delegacia. "Ele foi manusear a arma para verificar as condições, infelizmente veio a ocorrer o disparo. Claro que não houve intenção, mas diante das circunstâncias a ocorrência foi registrada como homicpidio doloso e agora será submetida à Justiça".

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