A Câmara dos Deputados aprovou, em votação unânime nesta terça-feira, 14, o texto-principal de projeto que fixa um limite para a cobrança do ICMS aos setores de combustíveis, energia elétrica, gás natural, comunicações e transporte coletivo, dando aval à essência da matéria chancelada na véspera pelo Senado.
Ao aprovarem o texto principal do projeto - o parecer do relator Elmar Nascimento (União-BA) -, os deputados acataram por 348 votos parte das mudanças promovidas pelo Senado.Uma dessas alterações trata da garantia de recursos para os pisos constitucionais de saúde e educação. Também fica autorizada a concessão de crédito presumido de PIS/Cofins e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre etanol e gasolina.
O projeto é parte de um esforço do Congresso de mostrar reação à alta da inflação, principalmente de itens que afetam a população mais vulnerável, justamente em um ano eleitoral.
O texto não fixa uma alíquota para o ICMS, mas estabelece um teto de aproximados 17%, ao incluir os setores selecionados no rol de "essenciais".
A proposta também traz compensações a Estados por eventuais perdas de arrecadação em decorrência do limite ao ICMS.
Uma vez concluída a votação na Câmara - agora haverá a análise de emendas -, o projeto será encaminhado à sanção presidencial.
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