Parcelamento no pix: confira nova funcionalidade liberada pelos bancos

 A popularidade do sistema de pagamento instantâneo, o Pix, tende a crescer ainda mais com a mais nova funcionalidade liberada pelo Banco Central (BC). Trata-se do parcelamento de compras via Pix, bastante semelhante à proposta do cartão de crédito. 

A liberação já foi feita por alguns bancos e fintechs, conquistando o gosto dos usuários. A ferramenta tem sido alvo de elogios por especialistas por acreditar que esta é uma maneira de facilitar as opções de parcelamento de compras reduzindo, automaticamente, a dependência do consumidor quanto ao uso do cartão de crédito. 

O Pix parcelado deve ser visto pelos próprios consumidores como uma maneira alternativa eficaz contra o endividamento. Esta nova modalidade fomenta a relação entre clientes, bancos e fintechs. O resultado é a possibilidade de tomar um crédito maior para transferências e pagamentos instantâneos. 

Outro ponto positivo seria o parcelamento do valor total da transação em até 12 ou 24 vezes sem juros. As primeiras investidas quanto ao parcelamento de compras com o Pix foram iniciadas pelo Mercado Pago, fintech provedora do Mercado Livre especializada em pagamentos online. O Banco Santader também já aderiu à iniciativa. 

O principal atrativo pode ser visto no fato de ser uma ferramenta prática e totalmente digital. Outra vantagem são as taxas de juros reduzidas e bastante competitivas às do cartão de crédito. No Mercado Pago é cobrada a taxa de 2,5% ao mês, e no Santander a cobrança é a partir de 2,9%. 

Diante da nova oferta, o coordenador do MBA em Finanças do Ibmec-RJ, Gustavo Moreira, enxerga no parcelamento de compras com o Pix a tendência de migração dos clientes do cartão de crédito para esta nova ferramenta, até mesmo pela simplicidade de uso que o modelo oferece. Mas isso não quer dizer que o cliente não deva se atentar aos perigos do endividamento e inadimplência em casos extremos. 

“O ideal é sempre pagar à vista porque não tem juros. Se não for possível, ver qual é o modelo de crédito que tem o menor juros embutido”, explicou. 

O especialista ainda pontua que, embora pareça uma máscara à contratação de crédito via cartão, as transações realizadas por meio do Pix continua sendo uma espécie de dívida, só que na modalidade digital e em um formato completamente novo.

Por esta razão recomenda-se que os clientes sigam os meios princípios aplicados ao cartão de crédito, ou seja, optar pelo menor número de parcelas possível e em condições que se equiparem ao orçamento financeiro.

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