A variante Ômicron está cada vez mais predominante nos testes que detectam Covid-19 realizados em Pernambuco. É o que aponta o relatório de circulação de linhagens de SARS-CoV-2 elaborado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz-PE) e divulgado, nesta sexta-feira (21/01), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE).
As amostras analisadas foram coletadas entre os dias 28 de dezembro de 2021 e 13 de janeiro de 2022. Na última sexta-feira (14), a prevalência da variante Ômicron era de 68% nas amostras analisadas.
Os casos de Ômicron foram registrados a partir da coleta de pacientes
provenientes das cidades: Recife (94), Fernando de Noronha (45),
Paulista (2), Carnaubeira da Penha (1), Sertânia (1), Garanhuns (1) e
Jaboatão dos Guararapes (1).
Já as amostras coletas que registraram a variante Delta, foram de
Araripina (1), Cabrobó (4), Recife (6), Petrolina (1) e Serra Talhada
(1). "Por meio de nossa parceria com a Fiocruz-PE, temos
ampliado constantemente e agilizado o sequenciamento genético no Estado.
Ontem [quinta-feira] anunciamos que, segundo análise da Opas/OMS,
Pernambuco é o segundo Estado do país que mais realizou sequenciamentos
genéticos, detectando a presença da variante Ômicron", comentou o
secretário estadual de Saúde, André Longo, explicando em seguida: "Isso
não significa que o Estado tenha mais casos, mas que conseguiu detectar
mais, a partir de parceria firmada com o Instituto Aggeu Magalhães,
responsável por esse trabalho".
Longo informou também que nesse cenário de transmissibilidade da
ômicron, cuja capacidade de transmissão é superior, a vacinação ganha
ainda mais importância. "Mesmo que a vacina não nos
deixe livres da infecção, a doença em não vacinados tem um impacto muito
pior. O fato de não estar vacinado ou só parcialmente vacinado pode
significar hospitalização e morte. Por isso, precisamos vacinar o maior
quantitativo possível de pessoas, e rápido", reforçou Longo.
Postar um comentário